Sunday, December 21, 2008
Tuesday, August 05, 2008
Tuesday, July 22, 2008
Monday, July 21, 2008
LIDANDO COM A DOR
Claudia Giovani
Acredite ou não, como percebemos e respondemos à dor tem muito a ver com nossas mentes. Em outras palavras, sua mente pode ajudá-lo a vencer ou aliviar muito sua dor, seja ela qual for. A técnica que vai aprender está baseada em anos de pesquisas e estudo a respeito da Mente Sobre A Matéria, ou em nosso caso, da Mente Sobre A Dor. Mas prefiro pensar que está baseada num dos Sete Princípios da Huna: *A energia vai para onde a atenção vai*.
Trata-se de converter uma dor numa imagem mental de modo que a própria dor passe por uma mudança a seu favor. Quanto mais você transforma a dor em uma imagem, mais você muda a dor. Vamos à prática ver como é isso:
Leve sua atenção na dor que está sentindo ... e imagine que esta dor é uma bola de mercúrio. Mercúrio é aquela substância metálica, líquida e sólida ao mesmo tempo, que se vê na base dos termômetros. Imagine que esta bola de mercúrio é do tamanho da sua dor. Sua dor pode ser do tamanho de uma bola de ping-pong, de tênis, de futebol, de basquetebol ou de uma bola grande de praia.
Agora imagine que esta bola de mercúrio é um magneto, um imã, que atrai toda a dor para ela ... qualquer dor pelo seu corpo é atraída para esta bola imantada de mercúrio. Continue fazendo isto até sentir que a bola já atraiu toda a dor para ela. Então role a bola para fora do seu corpo pelo braço ou perna - o que estiver mais próximo da bola. Jogue a bola para fora e veja-a desaparecendo na distância.
Parece mágica e pode funcionar como mágica dependendo da sua concentração durante este exercício. Quanto mais sua mente estiver focada na imagem da bola atraindo toda a dor para si, mais positivos serão os resultados.
Se não conseguir muito resultado da primeira vez, não desanime. Repita o processo. Quanto mais você repetir esta técnica, mais prática irá adquirindo e mais rápido se livrará de qualquer dor em seu corpo físico.
O corpo é um espelho das nossas crenças
Embora muitas pessoas me vejam como alguém com o poder de curar os outros, eu não curo ninguém.
Meu trabalho é ajudar as pessoas a compreenderem como seus pensamentos criam,constantemente, suas próprias experiências de vida - todas elas , tanto as boas quanto as que chamamos de más experiências.
Nossos pensamentos podem, estar contribuindo para o bem-estar ou para o mal-estar de nossos corpos.
Não queremos ficar doentes e, no entanto, podemos aprender com cada doença que contraímos.
É a maneira que nossos corpos encontram para nos dizerem que estamos com uma idéia errada, com uma percepção falsa, e que precisamos mudar nossa forma de pensar.
Cada doença é uma lição que precisamos aprender.
Por favor, não fique só reclamando: "quero me livrar desta doença. "
Isso não vai trazer a cura que você deseja e você não vai aprender a lição de que necessita.
Não se coloque também numa atitude defensiva, como se a doença fosse uma espécie de acusação. Não se trata de condenar nem de sentir nenhuma culpa.
Tanto na doença quanto em qualquer situação de vida, o importante é observar o que está acontecendo conosco para entender o que precisa ser libertado e transformado.
> toda doença é resistencia e essa resistencia é causada por uma acumulação de experiencias ruins . Agora é hora de se limpar desse lixo ( raiva, ciumes, apegos, traumas , tristezas, recentimentos, magoas, dor, odios, preocupação...) e entregar tudo para o universo ....o universo irá reciclar esse lixo todo , ele sabe fazer isso ......transformar é se libertar.....dessas velhas historias, do medo, da dor ... e escolher o amor
Então eu lhe digo: é hora de se curar, de tornar sua vida e seu corpo íntegros, que significa que você deseja investir na sua saúde. Eu sei que você tem, dentro de si, tudo de que precisa para conseguir isso.
Quando você começar a compreender o processo que leva à saúde ou à doença, será capaz de assumir o controle consciente das mudanças que deseja fazer.
É um processo muito emocionante que vai se tornar uma das aventuras mais felizes da sua vida.
Acredito que existe um centro de sabedoria dentro de cada um de nós e que, quando estamos prontos para fazer mudanças positivas, atraímos o que é necessário para nos ajudar.
O corpo é um espelho das nossas crenças e dos nossos pensamentos mais íntimos.
O corpo está sempre conversando conosco.
É preciso aprender a escutar o que ele tem a dizer.
Cada célula reage a cada pensamento seu, a cada palavra que você pronuncia.
Por isso, se prolongamos durante muito tempo determinadas formas de pensar e de falar, elas irão produzir comportamentos e posturas corporais, assim como um maior ou menor bem-estar.
Suas palavras e pensamentos contribuem para sua saúde ou sua doença.
Louise Hay
Eu tenho a proteção do amor divino.
Monday, June 16, 2008
Tuesday, June 10, 2008
Monday, May 19, 2008
Tuesday, May 06, 2008
Thursday, April 24, 2008
Tese de Guerdjef
Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver.
Dizia ele: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que realmente vale como principal".
Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interior.
Ei-las:
1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.
2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.
7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
11) Família não é você. Está junto de você. Compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso - trave do movimento e da busca.
13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.
14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
19) Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!
20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente:
Você é o que se fizer ser!
Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver.
Dizia ele: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que realmente vale como principal".
Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interior.
Ei-las:
1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.
2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.
3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.
6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.
7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.
10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
11) Família não é você. Está junto de você. Compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso - trave do movimento e da busca.
13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.
14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.
15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.
19) Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!
20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente:
Você é o que se fizer ser!
Monday, April 21, 2008
DENTRO E FORA....
(Luan Jessan)
Por fora tenho tantos anos que você nem acredita.Por dentro, dezesseis ou menos,e me acho mais bonita.
Por fora, óculos;algumas rugas,gordurinhas,prata nos tintos cabelos.Por dentro sou dourada,Alma imaculada,corpo de modelo.
Por fora, em aluviões,batem paixões contra o peito.
Paixões por versos, pinturas,filosofia e amigos sem despeito.Por dentro, sei me cuidar,vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza;não me oprime a saudade;não me demoro padecente.
E é por viver contenteque concluo sem demora:é a meninaque vive por dentro,que alegraa mulher de fora !
(Luan Jessan)
Por fora tenho tantos anos que você nem acredita.Por dentro, dezesseis ou menos,e me acho mais bonita.
Por fora, óculos;algumas rugas,gordurinhas,prata nos tintos cabelos.Por dentro sou dourada,Alma imaculada,corpo de modelo.
Por fora, em aluviões,batem paixões contra o peito.
Paixões por versos, pinturas,filosofia e amigos sem despeito.Por dentro, sei me cuidar,vivo a brincar, meio sem jeito.
Não me derrota a tristeza;não me oprime a saudade;não me demoro padecente.
E é por viver contenteque concluo sem demora:é a meninaque vive por dentro,que alegraa mulher de fora !
Thursday, March 06, 2008
Nossa turma do barulho....hehe
Viva melhor!
(autor desconhecido)
Na atualidade, segundo a orientação do Organização Mundial da Saúde, entidade criada pela ONU para definir e elevar no mundo os padrões de qualidade deste campo, a saúde é delineada como um "estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade".
Ainda que indo bastante além da antiga e simplista noção de "ausência de doença", a definição acima não encerra em si tudo o que procuramos para esta base tão elementar de nossas vidas.
Então, o que é necessário além do bem-estar físico, mental, social e a ausência de doenças, para que estejamos plenamente satisfeitos em termos de saúde? O que é necessário para viver melhor e mais?
Pensando em abordagem integral à saúde, e nos aventurando numa reflexão e uma estimativa sobre o que denotaria sermos saudáveis ou não, iremos adiante nesta conceituação, ultrapassando-a e nos questionando acerca do que é uma vida de qualidade.
Para a maioria de nós, não excetuando aí os técnicos da área, a saúde seria puramente uma ausência de sintomas físicos / emocionais. Assim, sem um problema diagnosticado seríamos enquadrados como saudáveis, ainda que neste momento estivéssemos mal. É bastante comum hoje em dia (como também deveria ser no passado), encontrarmos pessoas que não se sentem bem de forma plena e que mesmo depois de consultas e exames, concluem que estão saudáveis, mesmo persistindo a sensação de mal estar.
No ocidente, a noção dualista cartesiana de que a saúde e a doença são opostos incondicionais cerceia as possibilidades de meios-termos que nos colocaria mais próximos da nossa eventual sensação de que "hoje não estou muito bem", o que em si não quer dizer que estejamos doentes, mas também diz que não estamos inteiramente saudáveis.
Neste sentido, a noção oriental de opostos complementares, como "Tao" (princípio de oposição complementar das energias Yin e Yang transformando-se em uno), satisfaria de modo mais complet0o a nossa sensação intuitiva de bem-estar como sendo uma orientação dos nosso organismos, sem nos decretar a saúde a partir de medições exclusivamente racionais, sem considerar os fatores intuitivos e as sensações, e por vezes, excluindo o fator humano da nossa condição humana. Saúde e doença são processos contínuos de transformação, ou seja, o organismo como um todo tende sempre a estabelecer harmonia e saúde relativas.
Do senso comum, dos ensinamentos de nossas mães, avós, bisavós e desde muito antes, na realidade, do desenvolvimento das civilizações é que vêm as noções mais básicas e ainda completamente válidas e essenciais às nossas vidas: lave bem as mãos antes das refeições, guarde o lixo em recipientes fechados, beba somente água filtrada ou fervida, não tome banho em água suspeita, ande sempre calçado, mantenha a casa sempre limpa, limpe o vaso sanitário diariamente, não deixe animais domésticos 'se aliviarem' dentro de casa, não permita que caia restos de comida no sistema de esgoto, lave bem os alimentos antes de comê-los, mantenha sempre limpos o seu corpo e o ambiente em que vive, não jogue papel e outros objetos no sanitário. Ainda hoje, com toda tecnologia, nenhum dos conselhos acima perdeu sua validade, aliás, parece que a cada dia mais estas orientações ancestrais ganham em importância. O que nos mostra não uma falha das ciências, mas sim uma sabedoria preciosa capaz de nos trazer até aqui passando por milhares de anos sem todo aparato científico, e que deve ser considerada amplamente no entendimento das necessidades do ser humano. Não somos simplesmente o objeto doente ou saudável em estudo, mas sim quem se integra e determina a relação de bem-estar indivisível como um todo. Desta forma, podemos pensar que a saúde é uma interação dinâmica entre o indivíduo e o ambiente, permitindo uma adaptação, movimento e desenvolvimento.
Saúde tem a ver com o modo como nos relacionamos com nós mesmos e nosso meio ambiente, e nos tornamos tão saudáveis quanto nos adequamos aos fatores físicos, mentais e sociais, mas não sem estresse, ou pelo menos com o mínimo necessário a ação.
Diferindo o negativo do positivo, se é que isso é possível... O estresse negativo poderia ser definido como o conjunto de respostas físicas e mentais a uma incapacidade de distinguir entre o real e as experiências pessoais com respostas físicas e mentais não adaptadas. Já o estresse positivo é aquele que nos põe em prontidão, vívidos e aptos a respostas coerentes e eficientes.
Tendo as mais variadas causas possíveis como dor, mágoa, luz forte, som altos, nascimentos, morte, guerras, reuniões, casamentos, divórcios, mudanças, doenças crônicas, desemprego, dívidas, provas, tráfego, prazos, violência, conflito, decepção, comidas não-saudáveis, fumo, insônia... Só podemos lidar bem com este fator, que pode tanto agregar eficiência em nossas vidas como também diminuir nossa saúde, aprendendo a lidar com as situações. O planejamento é um dos melhores meios de evitar o estresse, ao organizar-se, as pequenas surpresas desagradáveis são minimizadas, e também reservar um tempo livre para descanso e relaxamento. No trabalho, quando possível, buscar a descontração e tornar o ambiente menos maçante, colocando uma planta na mesa, fotos de pessoas queridas, uma música suave ao fundo, e quando tudo estiver muito acelerado, procure reservar um tempo para descansar, nem que sejam só os cinco minutos do cafezinho. Ao sair do trabalho é importante pensar em outras coisas, aliviar a cabaça e deixar para o dia seguinte o restante das tarefas. E nos casos mais graves, procurar ajuda profissional é uma solução.
Para se alcançar um estado de bem-estar mais completo e duradouro é necessário que se viva onde se está. Isto parece óbvio até sem muito sentido quando dito desta forma desconexa. Mas paremos para pensar sobre isto um instante. Seus pensamentos estão sempre onde seu corpo está atuando? Se você respondeu sim, considere-se um privilegiado, pois a maioria de nós ou vive ansiosamente tentando antecipar os acontecimentos vindouros, ou revirando mentalmente o passado. Outra vez parece incorreta a afirmação, mas vamos refletir um pouco sobre isto. Sozinho no seu caminho para o trabalho, você pensa no que terá por fazer ao longo do dia, da semana, até do mês, ou observa o caminho, o tráfego, ouve uma música, o que se passa ao seu redor? Muitos dos nossos esquecimentos, falhas, e problemas de um modo geral são originados na nossa ausência do presente. E isto também se aplica a nossa saúde. Sempre que deixamos de almoçar para terminar mais rapidamente uma tarefa, não praticando nenhuma atividade esportiva por falta de tempo, quando não observamos os pequenos detalhes que compõem a beleza de se estar vivo, aí sim que perdemos qualidade de vida. E declaramos solenemente ao médico: não sei como isso foi acontecer!
"Se todos nós fizéssemos as coisas que somos capazes, ficaríamos maravilhados com os resultados."(Thomas Edison)
Viva melhor!
(autor desconhecido)
Na atualidade, segundo a orientação do Organização Mundial da Saúde, entidade criada pela ONU para definir e elevar no mundo os padrões de qualidade deste campo, a saúde é delineada como um "estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade".
Ainda que indo bastante além da antiga e simplista noção de "ausência de doença", a definição acima não encerra em si tudo o que procuramos para esta base tão elementar de nossas vidas.
Então, o que é necessário além do bem-estar físico, mental, social e a ausência de doenças, para que estejamos plenamente satisfeitos em termos de saúde? O que é necessário para viver melhor e mais?
Pensando em abordagem integral à saúde, e nos aventurando numa reflexão e uma estimativa sobre o que denotaria sermos saudáveis ou não, iremos adiante nesta conceituação, ultrapassando-a e nos questionando acerca do que é uma vida de qualidade.
Para a maioria de nós, não excetuando aí os técnicos da área, a saúde seria puramente uma ausência de sintomas físicos / emocionais. Assim, sem um problema diagnosticado seríamos enquadrados como saudáveis, ainda que neste momento estivéssemos mal. É bastante comum hoje em dia (como também deveria ser no passado), encontrarmos pessoas que não se sentem bem de forma plena e que mesmo depois de consultas e exames, concluem que estão saudáveis, mesmo persistindo a sensação de mal estar.
No ocidente, a noção dualista cartesiana de que a saúde e a doença são opostos incondicionais cerceia as possibilidades de meios-termos que nos colocaria mais próximos da nossa eventual sensação de que "hoje não estou muito bem", o que em si não quer dizer que estejamos doentes, mas também diz que não estamos inteiramente saudáveis.
Neste sentido, a noção oriental de opostos complementares, como "Tao" (princípio de oposição complementar das energias Yin e Yang transformando-se em uno), satisfaria de modo mais complet0o a nossa sensação intuitiva de bem-estar como sendo uma orientação dos nosso organismos, sem nos decretar a saúde a partir de medições exclusivamente racionais, sem considerar os fatores intuitivos e as sensações, e por vezes, excluindo o fator humano da nossa condição humana. Saúde e doença são processos contínuos de transformação, ou seja, o organismo como um todo tende sempre a estabelecer harmonia e saúde relativas.
Do senso comum, dos ensinamentos de nossas mães, avós, bisavós e desde muito antes, na realidade, do desenvolvimento das civilizações é que vêm as noções mais básicas e ainda completamente válidas e essenciais às nossas vidas: lave bem as mãos antes das refeições, guarde o lixo em recipientes fechados, beba somente água filtrada ou fervida, não tome banho em água suspeita, ande sempre calçado, mantenha a casa sempre limpa, limpe o vaso sanitário diariamente, não deixe animais domésticos 'se aliviarem' dentro de casa, não permita que caia restos de comida no sistema de esgoto, lave bem os alimentos antes de comê-los, mantenha sempre limpos o seu corpo e o ambiente em que vive, não jogue papel e outros objetos no sanitário. Ainda hoje, com toda tecnologia, nenhum dos conselhos acima perdeu sua validade, aliás, parece que a cada dia mais estas orientações ancestrais ganham em importância. O que nos mostra não uma falha das ciências, mas sim uma sabedoria preciosa capaz de nos trazer até aqui passando por milhares de anos sem todo aparato científico, e que deve ser considerada amplamente no entendimento das necessidades do ser humano. Não somos simplesmente o objeto doente ou saudável em estudo, mas sim quem se integra e determina a relação de bem-estar indivisível como um todo. Desta forma, podemos pensar que a saúde é uma interação dinâmica entre o indivíduo e o ambiente, permitindo uma adaptação, movimento e desenvolvimento.
Saúde tem a ver com o modo como nos relacionamos com nós mesmos e nosso meio ambiente, e nos tornamos tão saudáveis quanto nos adequamos aos fatores físicos, mentais e sociais, mas não sem estresse, ou pelo menos com o mínimo necessário a ação.
Diferindo o negativo do positivo, se é que isso é possível... O estresse negativo poderia ser definido como o conjunto de respostas físicas e mentais a uma incapacidade de distinguir entre o real e as experiências pessoais com respostas físicas e mentais não adaptadas. Já o estresse positivo é aquele que nos põe em prontidão, vívidos e aptos a respostas coerentes e eficientes.
Tendo as mais variadas causas possíveis como dor, mágoa, luz forte, som altos, nascimentos, morte, guerras, reuniões, casamentos, divórcios, mudanças, doenças crônicas, desemprego, dívidas, provas, tráfego, prazos, violência, conflito, decepção, comidas não-saudáveis, fumo, insônia... Só podemos lidar bem com este fator, que pode tanto agregar eficiência em nossas vidas como também diminuir nossa saúde, aprendendo a lidar com as situações. O planejamento é um dos melhores meios de evitar o estresse, ao organizar-se, as pequenas surpresas desagradáveis são minimizadas, e também reservar um tempo livre para descanso e relaxamento. No trabalho, quando possível, buscar a descontração e tornar o ambiente menos maçante, colocando uma planta na mesa, fotos de pessoas queridas, uma música suave ao fundo, e quando tudo estiver muito acelerado, procure reservar um tempo para descansar, nem que sejam só os cinco minutos do cafezinho. Ao sair do trabalho é importante pensar em outras coisas, aliviar a cabaça e deixar para o dia seguinte o restante das tarefas. E nos casos mais graves, procurar ajuda profissional é uma solução.
Para se alcançar um estado de bem-estar mais completo e duradouro é necessário que se viva onde se está. Isto parece óbvio até sem muito sentido quando dito desta forma desconexa. Mas paremos para pensar sobre isto um instante. Seus pensamentos estão sempre onde seu corpo está atuando? Se você respondeu sim, considere-se um privilegiado, pois a maioria de nós ou vive ansiosamente tentando antecipar os acontecimentos vindouros, ou revirando mentalmente o passado. Outra vez parece incorreta a afirmação, mas vamos refletir um pouco sobre isto. Sozinho no seu caminho para o trabalho, você pensa no que terá por fazer ao longo do dia, da semana, até do mês, ou observa o caminho, o tráfego, ouve uma música, o que se passa ao seu redor? Muitos dos nossos esquecimentos, falhas, e problemas de um modo geral são originados na nossa ausência do presente. E isto também se aplica a nossa saúde. Sempre que deixamos de almoçar para terminar mais rapidamente uma tarefa, não praticando nenhuma atividade esportiva por falta de tempo, quando não observamos os pequenos detalhes que compõem a beleza de se estar vivo, aí sim que perdemos qualidade de vida. E declaramos solenemente ao médico: não sei como isso foi acontecer!
"Se todos nós fizéssemos as coisas que somos capazes, ficaríamos maravilhados com os resultados."(Thomas Edison)
Friday, January 18, 2008
Wednesday, January 16, 2008
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